ABSTRACT
Instabilidade carpal tem sido descrita em associaçäo com fraturas da extremidade distal do rádio. No presente trabalho, foram estudados 26 pacientes, dentre 253 portadores de fraturas da extremidade distal do rádio, tendo sido submetidos a avaliaçöes clínica e funcional, pelos métodos de Lindstr÷m e de De Bruijn, e radiológica, para análise dos ângulos radial e volar e do comprimento relativo do rádio, bem como do alinhamento carpal, para detecçäo das instabilidades carpais definidas como DISI e VISI. Os resultados clínicos e funcionais foram excelentes ou bons em 73 por cento dos pacientes e a análise readiográfica mostrou que houve perda de praticamente todos os parâmetros, independentemente do tipo de tratamento empregado. Instabilidade carpal foi observada em cinco pacientes (19 por cento), sendo dois VISI e trÛs DISI, todos com mais de dois anos após o trauma, mas sem queixas específicas.